Símbolo da cidade, o castelo de Guimarães pode despertar memórias e sentimentos distintos. A partir deste sábado, o monumento entra na rota da Capital Europeia da Cultura com o arranque da iniciativa “Castelo em Três Atos”, que vai refletir sobre o passado, presente e futuro do castelo.
O castelo de Guimarães vai ser “assaltado, destruído e reconstruído”, numa iniciativa em três atos que pretende mostrar o “símbolo da nacionalidade” como “fortaleza do passado, muralha ténue no presente e ponte para o futuro”.
O “Castelo em Três Atos: Assalto, Destruição e Reconstrução” é uma iniciativa da Capital Europeia da Cultura Guimarães 2012, comissariada por Paulo Cunha e Silva e que tem como “principal metáfora” o simbólico mas real castelo de Guimarães.
“O Castelo é um lugar comum de Guimarães. Mas é uma realidade incontornável”, explica Paulo Cunha e Silva.
Mas que castelo? “A muralha, a simbologia, a fortaleza, a prisão. Tudo isto é o castelo. Castelo que é palácio, que encanta, mas também castelo que é masmorra e amedronta”, respondeu.
“É o principal símbolo da nacionalidade. Uma fortaleza do passado que ergue uma muralha no presente. Uma muralha ténue perante a incerteza dos dias e que da força das pedras, da resposta a questões incontornáveis, constrói pontes para o futuro”, reflete o comissário da iniciativa.
“Castelo em Três Atos” promove, de abril a setembro, seis meses de reflexão entre exposições, propostas de castelos, deambulações cinematográficas e até culinária, porque dentro das muralhas de um castelo tudo acontece.
Recorde a reportagem que o SAPO Notícias realizou sobre o local:
Agência Lusa/SAPO Notícias